Autoetnografias de professoras doutoras negras: espaços familiares de fortalecimento

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Sección: ARTÍCULOS DE INVESTIGACIÓN

Resumen

A proposta deste artigo é contribuir com os estudos sobre mulher e ciência, provocando uma interseccionalidade entre gênero, raça, geração e uma epistemologia antirracista. A partir de nossos lugares de atuação (universidades públicas e federais), propomos uma autoetnografia negra feminista dialogada, trazendo reflexões para além das vivências diante do racismo e do sexismo. Refletimos a partir do entendimento de que a autoetnografia é um método de pesquisa qualitativa que faz uso dos dados sobre o self e o contexto em que está inserido. Assim, o(a) pesquisador(a) é o centro da investigação, reunindo em si o sujeito e o objeto. Neste sentido, o self (pesquisador/a) e outros selves (os de fora) são reunidos. Em nosso exercício, buscamos que esta metodologia traga duas vozes simultâneas que promovem um enunciado, a partir de experiências individuais ou coletivas, num mesmo texto. Somos duas mulheres negras e doutoras, de gerações diferentes (uma nos seus trinta e outra nos sessenta), que ao falar dos racismos múltiplos no âmbito educacional –embora com uma diferença de três décadas– nossas existências ainda guardam muitas semelhanças. Apontamos aqui uma parte das redes de afeto e religiosidade que compõem as nossas travessias, nosso ethos, bem como pertencimento também no âmbito da práxis educacional.

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Joselina Da Silva
María Simone Euclides

Biografía del autor/a

Joselina Da Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
María Simone Euclides, Universidade Federal de Viçosa (Brasil)

Universidade Federal de Viçosa (Brasil)

Da Silva, J., & Euclides, M. S. (2021). Autoetnografias de professoras doutoras negras: espaços familiares de fortalecimento. Revista INTEREDU, 1(4), 99-127. https://doi.org/10.32735/S2735-65232021000491